imagem: Alberto Ruggieri
A dispersão, a dificuldade de conciliação, a indecisão, a agressividade estão no ar, também pela oposição entre Marte e Netuno. De um lado Marte, o planeta da ação, de outro, Netuno, planeta do princípio da unidade, da dissolução de limites, da ilusão, confrontam-se no céu: confusão, desentendimentos, pouca assertividade e enganos de modo geral. A objetividade e as certezas enfraquecem e se diluem diante da força dos sonhos, da imaginação.
A atenção e a busca de clareza e de serenidade são especialmente importantes agora, sob os impulsos espamódicos e eletrificados de Urano, revolucionário planeta da independência e do inesperado récem entrado em Áries, o impulsivo e reativo signo dos começos (ou recomeços). Energias de inovação, libertação, sentimentos e circunstâncias incomuns e o inesperado, amplificados pela conjunção a Júpiter no final de Peixes. Júpiter conjunto a Urano, portanto, que ainda pressionam e se opõem a Saturno, o planeta das estruturas e da realidade, transitando pelo final de Virgem. Na polarização e no rítmo da dança destes planetas, novas idéias a surgir atualmente são possibilidades a serem avaliadas e examinadas em Julho e provavelmente em revisão para serem radicalmente transformadas em meados de Setembro próximo.
E como bem dizia o pensador e filósofo Sêneca, o mais adequado nestes momentos parece ser
"Não esperes sem duvidar, nem duvides sem esperar"
imagem: Steve Dininno