imagem: Adam Niclewicz
O sol segue em Câncer, o valor do passado e das lembranças, a ternura e o amor familiar, a proteção materna e paterna, a casa dos avós, um travesseiro macio, o cobertor, o aconchego, uma luz para afastar o escuro até o sono chegar, o fogo aceso no coração, na vida, um chocolate quente, um abraço amoroso em noites frias.
Mercúrio e a Lua nova em Leão, dramaticidade, individualidade, lealdade, brilho, atenções e prestígio, enquanto Vênus e Marte em Virgem falam de afetos exigentes e de uma ação pontual.
Saturno, o planeta dos compromissos e deveres, despede-se deste signo crítico, prestativo e perfeccionista, ligado em boa forma e saúde, até 21 deste mês. Lembra de se dar um jeito no que ainda está em desordem.
Júpiter em Áries quadra Plutão em Capricórnio nas disputas para um poder passageiro e ilusório, fraqueza dos homens. Atitudes açodadas, auto estimas exacerbadas, a distância da humildade e do bom senso, a extrapolação. O descaso pela vida e pelos direitos humanos trazem a transformação de uma realidade conhecida e confortável para alguns. O sucesso repentino a despencar, a se quebrar e se esfarelar como louça no ladrilho. Os bens materiais que depressa vieram a escapar como a bola para fora de campo.
No ar, por entre manchetes de jornal, a dor e a maldade são veiculadas, repercutidas, alimentadas no noticiário da TV. Um gol vale tão mais do que a educação, a saúde de seu povo no país do futebol...E uma pergunta se repete a esmo na história, no tempo: "Onde a esperança, qual a razão de tudo isso?"