E ontem, o Eclipse. Desaparecer, sumir aos poucos como a lua, para depois de novo nascer. Vale soltar o que se foi. E sentir a alegria do presente. As boas lembranças. Saudade dos amores, do abraço terno, ainda nos meus braços. De quem foi e deixou algo de bom e terno. Eterno. Soltar o peso, balançar, seguir mais leve, que o tempo, sem perguntar, vai levando e nos livrando do que se quer e do que não. Muitas opções, tantas reconsiderações sabem dificultar uma escolha que seria simples. "Pão, pão, queijo, queijo". Que "nada do que foi será do jeito que já foi um dia".
No Céu da Terra um triângulo diz: transformação. Touro, Virgem, Capricórnio. Terra, terra, terra. Lua, Marte, Plutão.
Eclipse,
eclipsei,
sou
só
semente
sei.
(Lourdinha Biagioni)