
imagem: Steve Dininno
Julho começa com Mercúrio em Gêmeos, em aspecto dissonante para Urano retrógrado em Peixes: continuam no ar notícias diferentes, situações confusas, incomuns, rebeldia. Escândalos novos que quase fazem esquecer outros mais antigos. Sacudíssemos as páginas de política dos jornais saltaria titica de puleiro por entre a indignação dos leitores.
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Júpiter e Netuno, juntos em Aquário, o signo da indignação, da liberdade, dos ideais igualitários, relembram que a vida de uns não é assim bem igual à de outros. Júpiter, planeta da justiça, conjunto a Netuno também espalha mistérios e enredos ocultos, novelas sem fim.
Se a energia de Netuno encanta de um lado, de outro dissolve limites e mistura fronteiras entre o certo e o errado. Entre fatos e suas versões. O regente de Peixes sabe de ondas, dúvidas e incertezas. Os planetas da inspiração e da expansão juntos no céu recebem a quadratura de Vênus em Touro, energia da tenacidade, da persistência. A temoisia dos homens, quase uma rocha, enquanto ativada por aspecto dissonante, aumenta as dificuldade e as pressões quanto a enganos, decepções e engodos.
A Lua em sua visita mensal a Escorpião, signo da morte e das transformações em suas variadas formas remete a Plutão, regente do intenso e radical signo das paixões. Plutão retrógrado em Capricórnio continua cutucando feridas, remexendo e expondo o escondido nas instituições, nas organizações. Sua passagem seja como for é marcante, contundente. Qual parte de um todo agregado e corrupto, fragmentos cimentados na massa das conveniências e interesses privados vai restar depois que muita escuridão for exposta à luz?